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Quando vejo maquinaria pesada a estender alcatrão pelas ruas, uns meses antes das eleições, há uma parte de mim que aplaude e há outra que se envergonha. Pode até ser que uma convergência rara de circunstâncias, uma coincidência, tenha aprazado a empreitada para um tempo tão fecundo. Mas não me sai da cabeça a hipótese de alguém se ter posto a empreender sobre a vulnerabilidade do povo a umas baldadas de massa preta. O que, aliás, dá uma bela imagem do enegrecimento a que a democracia vai sendo sujeita.