A comunicação política, maxime a opinião publicada por políticos nos jornais, padece de um mal terrível. Como se instituiu a ideia de que o povo é ignorante, muitos políticos optam por escrever num registo demasiado primário, que acaba por ser o mínimo denominador comum entre o “pouco” que o povo sabe e o “muito” que as “elites” sabem. Como ambas as presunções são exageradas, resultam prosas eivadas de soundbytes, sem fundamentação, que tanto podem ser escritas pelos próprios como por qualquer colaborador mais diligente.
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No meio do ruído das coisas.
Há um ano